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Economia diz que vacinação pode ficar comprometida se Congresso não aprovar PEC dos precatórios

‘A Saúde nos apresentou um plano que inviabiliza a questão da 3ª dose e a implementação das medidas do plano de imunização’

Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas
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O secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, Ariosto Culau, afirmou nesta quarta-feira 18 que a vacinação contra a Covid-19 em 2022, com uma eventual dose de reforço, pode ser ‘comprometida’ pelos precatórios que o governo de Jair Bolsonaro terá de pagar no ano que vem.

Assim, Culau pressiona o Congresso Nacional a aprovar uma PEC do governo que prevê o parlamento das dívidas judiciais mais elevadas.

“O Ministério da Saúde nos apresentou um plano que inviabiliza a questão da 3ª dose e a implementação das medidas do plano de imunização. São valores que a gente poderia atender num cenário aí que se vislumbrava com espaço fiscal de 30 bilhões de reais, mas que se vê comprometido em razão desse aumento que tivemos de aumento de precatório”, disse Culau ao Congresso nesta quarta.

Segundo ele, o Orçamento de 2022 “talvez seja o mais difícil de todos”.

Para que a PEC de parcelamento dos precatórios entre em vigor, o texto tem de ser aprovado pela Câmara e pelo Senado, em dois turnos. O total a ser pago pelo governo no ano que vem por essas dívidas judiciais passa de 89 bilhões de reais.

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