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Sâmia Bomfim: Falta de professores na USP é projeto político, não questão técnica

A deputada manifestou apoio à greve estudantil na universidade, que reivindica contratação de professores efetivos

(Foto: Rafael Giovannini/Divulgação)
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Nesta segunda-feira 25,a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) marcou presença em uma assembleia na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP, onde expressou seu apoio incondicional à greve estudantil que eclodiu no campus.

“Desejo todo o sucesso à greve e que a reitoria atenda às reivindicações. Não existem argumentos para explicar não haver orçamento para a contratação de professores quando a USP é um dos aparelhos mais ricos do país”, afirmou. “A precarização da educação, que sempre afeta os cursos menos valorizados pelo mercado, é uma questão de projeto político.”

A deputada, que começou sua trajetória política no movimento estudantil, também destacou a importância do momento histórico:

‘É a primeira vez em muito tempo que uma mobilização dessa proporção acontece na USP’, observou ela, enfatizando a importância de uma frente unida entre estudantes de diferentes áreas e com pautas que ressoam na sociedade — como a luta contra o Novo Ensino Médio.

Desde a última quinta-feira 21 , estudantes de múltiplos institutos da USP interromperam as atividades de seus cursos. A paralisação cobra um plano concreto da reitoria para a contratação de professores efetivos, em resposta ao cancelamento de várias disciplinas e à ameaça ao futuro de cursos inteiros. Entenda aqui os principais problemas e reivindicações.

No mesmo dia, os estudantes da Faculdade de Direito, da Faculdade de Medicina Veterinária e da Escola Politécnica aprovaram a adesão à paralisação.

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