CartaExpressa
Sâmia Bomfim: Falta de professores na USP é projeto político, não questão técnica
A deputada manifestou apoio à greve estudantil na universidade, que reivindica contratação de professores efetivos
Nesta segunda-feira 25,a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) marcou presença em uma assembleia na Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP, onde expressou seu apoio incondicional à greve estudantil que eclodiu no campus.
“Desejo todo o sucesso à greve e que a reitoria atenda às reivindicações. Não existem argumentos para explicar não haver orçamento para a contratação de professores quando a USP é um dos aparelhos mais ricos do país”, afirmou. “A precarização da educação, que sempre afeta os cursos menos valorizados pelo mercado, é uma questão de projeto político.”
A deputada, que começou sua trajetória política no movimento estudantil, também destacou a importância do momento histórico:
‘É a primeira vez em muito tempo que uma mobilização dessa proporção acontece na USP’, observou ela, enfatizando a importância de uma frente unida entre estudantes de diferentes áreas e com pautas que ressoam na sociedade — como a luta contra o Novo Ensino Médio.
Desde a última quinta-feira 21 , estudantes de múltiplos institutos da USP interromperam as atividades de seus cursos. A paralisação cobra um plano concreto da reitoria para a contratação de professores efetivos, em resposta ao cancelamento de várias disciplinas e à ameaça ao futuro de cursos inteiros. Entenda aqui os principais problemas e reivindicações.
No mesmo dia, os estudantes da Faculdade de Direito, da Faculdade de Medicina Veterinária e da Escola Politécnica aprovaram a adesão à paralisação.
Relacionadas
CartaExpressa
Cotado para vice de Ricardo Nunes, Aldo Rebelo troca o PDT pelo MDB
Por CartaCapitalCartaExpressa
Caso Marielle: Moraes rejeita desbloquear as contas do delegado Rivaldo Barbosa
Por CartaCapitalCartaExpressa
TRE do Paraná não afastará desembargadora que já apareceu em foto com Moro
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.