O ministro da Casa Civil, Rui Costa, rechaçou nesta quarta-feira 31 as críticas direcionadas a ele devido aos problemas de articulação do governo Lula.
“Emendas e cargos não são com a Casa Civil”, disse o petista, após participar de audiência na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Senado.
A gestão federal liberou mais 1,7 bilhão de reais em emendas parlamentares. O montante foi empenhado na terça-feira 30, véspera da provável votação da medida provisória de reestruturação dos ministérios. Até a segunda 29, o governo havia liberado 3,16 bilhões de reais.
Ainda assim, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez duras críticas à articulação política do Palácio do Planalto nesta quarta e colocou em xeque a aprovação da MP dos ministérios.
“Não é por culpa do Congresso. Se hoje o resultado não for de aprovação ou votação da medida provisória, não deverá a Câmara ser responsável pela falta de organização política do governo”, disparou. “O presidente Lula me ligou de manhã, expliquei a ele as dificuldades que o governo dele tem. O problema não é da Câmara ou do Congresso. O problema está na falta ou ausência de articulação. Não tenho mais como empenhar.”
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