O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou existir grande “tendência à inércia” no serviço público e disse que às vezes é preciso “fungar no cangote” para as coisas andarem no setor. As declarações foram dadas durante uma entrevista à Rádio Metrópole, da Bahia, nesta segunda-feira 11.
“Quando você não vê aquilo que você queria que acontecesse no prazo correto, no tempo correto, evidente que a temperatura sobe um pouquinho e a cobrança vem como qualquer outra. E é bom que seja assim”, afirmou Costa, após ser questionado sobre cobranças feitas pelo presidente Lula sobre as ações do governo federal.
O ministro destacou ainda que é preciso dar um “calor” para que as iniciativas sejam finalizadas no tempo correto.
“Há uma tendência à inércia grande, em geral, no serviço público. Às vezes, se você deixar solto, o pessoal [sugere]: deixe para semana que vem, não tem necessidade de fazer agora, ou deixe para amanhã“, acrescentou. “Muitas vezes o governante precisa dar calor para as coisas andarem no tempo correto, e o presidente sabe dar esse calor”.
Desde o início do governo, Lula tem feito cobranças públicas a integrantes da Esplanada pela adoção de uma comunicação mais eficaz das ações do governo, com foco regional. O petista também recomenda que seus ministros aumentem a presença nos estados para aproximar a gestão do povo.
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