CartaExpressa
Rio tem quase 10 mil inquéritos abertos sobre morte de crianças e adolescentes
Um relatório da Defensoria Pública do Rio de Janeiro mostra que tempo médio para resolução dos casos é de mais de oito anos
Um relatório da Defensoria Pública do Rio de Janeiro mostrou que o estado tem quase dez mil inquéritos abertos sobre a morte de crianças e adolescentes, nos últimos 21 anos. A maior parte dos casos, 80%, são de crimes dolosos, quando há intenção de matar.
Segundo o levantamento, de 9.542 casos de homicídios de pessoas com idade entre 0 e 17 anos cujas investigações estão em aberto, 79,5% deles (7.585) são crimes dolosos e 20,5% (1.957) são culposos. A cidade do Rio concentra 34,5% do total de casos (3.298).
Os crimes mais representativos são os praticados com arma de fogo, que correspondem a 50% do total. Os homicídios relacionados à atividade policial são 8,5% do total.
O relatório, feito com base em informações da Polícia Civil e do Instituto de Segurança Pública (ISP), ainda mostra que o tempo médio de espera para a conclusão dos inquéritos é de oito anos e três meses o que, para a defensoria, configura um sentimento de impunidade entre os familiares das vítimas.
Relacionadas
CartaExpressa
STJ nega recursos a policiais condenados por morte de Amarildo
Por Marina VereniczCartaExpressa
Advogado deixa a defesa do bicheiro Rogério de Andrade; veja a justificativa
Por CartaCapitalCartaExpressa
Malafaia ataca Moraes e minimiza minuta golpista em ato no Rio
Por CartaCapitalCartaExpressa
Kassio libera para julgamento ação sobre a Lei das Estatais; relembre o que está em jogo
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.