CartaExpressa
Reunião do G7 e evento da OIT: como será a agenda de Lula em nova passagem pela Europa
Presidente brasileiro terá pelo menos cinco encontros bilaterais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja nesta quarta-feira 12 à Europa. Desde que voltou à Presidência, em 2023, essa é a sexta viagem do petista ao continente.
O primeiro compromisso de Lula na Europa, na próxima quinta-feira 13, será a participação no Fórum Inaugural da Coalizão para Justiça Social, em Genebra, na Suíça. O evento é promovido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
De acordo com o governo, o evento deve tratar “do enfrentamento das desigualdades sociais, da concretização de direitos trabalhistas integrados a direitos humanos, da expansão da capacidade e acesso aos meios produtivos e da promoção do trabalho decente.”
Nesse mesmo dia, Lula parte para a Itália. Na região de Puglia, o petista vai participar do encontro de líderes do G7, grupo que envolve Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido.
O Brasil vai participar como convidado do evento, que deve durar até o próximo sábado 15.
Em relação à reunião do G7, o encontro acontece em um momento em que a extrema-direita acaba de aumentar a sua presença no parlamento da União Europeia.
O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou a dissolver o parlamento do país e convocar novas eleições. Lula, aliás, deve ter um encontro bilateral com o francês.
Segundo o Planalto, Lula também deve encontrar o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; o Papa Francisco; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
