Logo após o anúncio do cancelamento do contrato de compra da vacina indiana Covaxin, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, usou as redes para reforçar seu entendimento de que a corrupção no governo Bolsonaro estaria consumada ainda que o pagamento não tenha sido feito.
“O governo fez como aquele assassino que incinera o corpo. O crime não desaparece. O cancelamento do contrato da Covaxin é tentativa de ocultação de cadáver”, escreveu o relator.
O governo fez como aquele assassino que incinera o corpo. O crime não desaparece. O cancelamento do contrato da Covaxin é tentativa de ocultação de cadáver.#cpisalvavidas #CPIpandemia #CPIdaCovid
— Renan Calheiros (@renancalheiros) June 30, 2021
A análise é semelhante à do vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). No sábado 26, o parlamentar também disse considerar que o caso pode se enquadrar no crime de corrupção passiva.
Segundo explicou, apenas a promessa de se obter vantagens no contrato já é considerada crime pelo Código Penal, ainda que essa vantagem não tenha se consumado na prática.
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