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Renan Calheiros é o favorito para ser o relator da CPI da Covid-19

Acordo costurado nesta sexta 16 tem o senador Omar Aziz (PSD-AM) na presidência da comissão e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) como vice

Foto: Jane de Araújo / Agência Senado
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A relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19, que investigará ações e omissões do governo federal durante a pandemia, deve ser ocupada por Renan Calheiros (MDB-AL).

O senador Omar Aziz (PSD-AM) é o preferido para a presidência. Já Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento para abertura da CPI, será vice-presidente.

CartaCapital procurou senadores que confirmaram ser este o acordo costurado na manhã desta sexta-feira 16 entre a maioria dos indicados para compor a comissão. O martelo, no entanto, só será batido após a reunião para escolha do presidente.

A informação foi adiantada pela jornalista Vera Magalhães, de O Globo.

Na quinta-feira 15, Randolfe afirmou que a comissão deve ser instalada na próxima semana.

De acordo com o parlamentar, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), confirmou que quer acelerar o início dos trabalhos de investigação.

“É razoável pensar que teremos a primeira sessão na próxima quinta-feira 22”, disse Randolfe em entrevista coletiva.

Pacheco, na quarta-feira 14, reforçou que a reunião de instalação da comissão para eleição do presidente, escolha do relator e aprovação do cronograma de trabalho será presencial. A partir daí, dependerão da decisão dos membros da CPI.

“Consultei boa parte dos membros da comissão que estão em pleno acordo em fazer a instalação presencialmente”, acrescentou Randolfe.

A CPI terá um prazo de 90 dias para concluir os trabalhos. Esse período, porém, pode ser prorrogado por decisão de Pacheco.

A escolha de Calheiros para a relatoria é tratada como uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro, que buscava emplacar um aliado na posição.

O senador é opositor ao governo e deve fazer um relatório duro contra o que classifica como “morticínio”.

Outro cotado para a vaga era Eduardo Braga (MDB-AM), líder do partido no Senado, mas nesta sexta, em entrevista à Globonews, ele afirmou que apoiará o nome de Calheiros.

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