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Rede vai ao STF para barrar o reajuste de 15,5% nos planos de saúde

Além de suspender a política de aumentos, o partido pede a intimação de Bolsonaro e da ANS para explicar a medida

Foto: Reprodução
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A Rede Sustentabilidade protocolou uma medida cautelar no Supremo Tribunal Federal contra o reajuste de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

O partido considera a política de reajuste ‘abusiva’ e ‘alheia à percepção de retração da capacidade econômica’ da população, agravada pela pandemia. Ainda critica o fato de o anúncio contar com o aval do presidente Jair Bolsonaro.

Em um trecho da ação, a legenda recorre a uma análise dos aumentos praticados pela ANS desde 2000, levando em conta o IPCA.

“Fazendo-se a totalização dos dados de reajustamento, é de se dizer que os planos de saúde individuais subiram, desde 2000, 541,96%, ou seja, um plano de saúde que custasse R$ 100,00 em 2000 custará R$ 641,96 hoje. Por sua vez, o IPCA acumulado é da ordem de 319,71%, ou seja, R$ 100,00 de 2000 valem, atualmente, R$ 419,71.”.

A Rede emenda: “Até quando os brasileiros terão de aguentar o peso majoradíssimo dessa inflação específica da saúde? Em um cenário em que a renda média da população está diminuindo, daqui a pouco, todos os brasileiros precisarão trabalhar só para pagar planos de saúde, ou, mais provavelmente, abandonarão a proteção privada à saúde, sobrecarregando ainda mais o, infelizmente, já cambaleante SUS”.

Além de pedir  a suspensão do reajuste, a Rede cobra que Bolsonaro e a ANS sejam intimados a explicar o aval para o aumento. Também defende que o presidente e a agência apresentem um plano de redução dos reajustes dos planos de saúde.

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