Randolfe Rodrigues vira alvo de fake news de bolsonaristas

Militantes bolsonaristas compartilharam um comprovante de despesas com uma falsa acusação de rachadinha

O senador Randolfe Rodrigues

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O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), virou alvo de fake news de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e ganhou destaque nas redes sociais com a hashtag #RachadinhadoRanfolfe. A história inverídica foi ventilada a partir de uma narrativa falsa de que o parlamentar teria promovido uma rachadinha, suspeita que recai sobre Bolsonaro.

Os militantes bolsonaristas compartilharam um comprovante de pagamentos de serviços em nome do gabinete de Ranfolfe, sugerindo que o parlamentar teria embolsado o salário de um funcionário. O recibo, porém, demonstra o pagamento de um aluguel e de uma multa referentes à locação de um apartamento em Macapá, que serve de escritório regional ao parlamentar, no valor total de 2,7 mil reais.

Os apoiadores de Bolsonaro destacaram que os pagamentos foram feitos por Charles Chelala, chefe de gabinete de Randolfe. O documento apresentado consta das prestações de contas do parlamentar ao Senado.

 

Comprovante de pagamento disponível no site do Senado Federal. Créditos: Reprodução

 


Em suas redes sociais, Randolfe reagiu à falsa acusação: “Como forma de tentar intimidar, tentam nos igualar aos bandidos que fazem rachadinha e roubam dinheiro público. Aqui não! Sabemos que estamos chegando perto do que eles temem. A CPI não vai parar! Vamos continuar pelo povo brasileiro!”, escreveu.

 

 

Chelala também usou suas redes para desmentir a narrativa e esclarecer que o pagamento de aluguel  e de contas do escritório no Amapá estão entre suas funções. Ele também reforçou que o pagamento das despesas pode ser conferido no Portal da Transparência.

 

 


Randolfe, um dos principais alvos de ofensas do presidente Jair Bolsonaro, defende a instalação de outra comissão parlamentar de inquérito, a fim de apurar as denúncias de que o chefe do Executivo Nacional recolhia dinheiro de funcionários em seus tempos de deputado federal.

 

 

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