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R$ 17 milhões recebidos por Bolsonaro via Pix podem ser bloqueados, diz diretor da PF

O ex-presidente embolsou o montante no primeiro semestre, a partir de aproxidamente 769 mil transações

O ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Silvio Avila/AFP
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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta sexta-feira 25 que os 17 milhões de reais recebidos via Pix pelo ex-presidente Jair Bolsonaro podem ser bloqueados, caso apareçam indícios a despertar “desconfiança”.

Segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Bolsonaro recebeu o montante entre 1º de janeiro e 4 de julho, a partir de aproxidamente 769 mil transações.

De acordo com o Coaf, a movimentação “atípica” pode ter relação com uma campanha de doações organizada em junho por apoiadores. À época, aliados disseram nas redes sociais que o dinheiro seria usado para pagar multas.

“Nós estamos recebendo agora os dados bancários e fazendo análise desses 17 milhões de reais – e aí são milhões de transações”, disse Rodrigues em entrevista ao UOL. “Ou seja, há possibilidade legal do bloqueio, sim, se houver qualquer suspeição de que não sejam transações normais, que levantem alguma margem de desconfiança.”

O Coaf também identificou que Bolsonaro aportou 17 milhões de reais em investimentos de renda fixa, montante equivalente aos recursos embolsados via Pix. Os investimentos milionários ocorreram em títulos de CDB e RDB.

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