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Quilombolas reclamam de falta de ajuda no RS e Eduardo Leite diz que poder público ‘não tem estrutura’

Tucano foi questionado sobre reclamações de quilombolas do bairro Sarandi, em Porto Alegre

Créditos: Frame / Mauro Nascimento / Secom
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), rebateu afirmações de quilombolas gaúchos sobre uma suposta ausência da gestão estadual no amparo às vítimas dos temporais que castigam o estado e atribuiu eventual dificuldade no atendimento ao “volume de pessoas desalojadas e em abrigos”.

As declarações foram dadas nesta sexta-feira 17, em entrevista à GloboNews. O tucano foi questionado sobre reclamações de quilombolas do bairro Sarandi, em Porto Alegre, de falta de ajuda por parte do governo.

“Nós temos 80 mil pessoas em abrigos públicos, mais de meio milhão fora das suas casas, desalojadas ou desabrigadas”, disse Leite. “Isso traz uma proporção de atendimento de casos que, naturalmente, o poder público não tem a estrutura suficiente para atender em todas as pontas“.

Mais adiante, o governador gaúcho ressaltou que trabalha para estruturar abrigos, garantir a alimentação e erguer moradias temporárias para os afetados pelas enchentes.

O trabalho de assistência, prosseguiu Leite, é “feito na ponta pelos municípios” e o estado tem atuado no sentido de orientar as cidades, repassando recursos “para estruturar o melhor atendimento”.

“Há um grande esforço de coordenação dos municípios, o Estado dando suporte, o governo federal também ajudando a repassar recursos para que a gente possa ter o atendimento qualificado”, prosseguiu o tucano.

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