CartaExpressa

Quem é o deputado do Mato Grosso detido em blitz com sinais de embriaguez

Hugo Garcia (Republicanos) dirigia uma Porsche Cayenne e se negou a fazer o teste do bafômetro

Quem é o deputado do Mato Grosso detido em blitz com sinais de embriaguez
Quem é o deputado do Mato Grosso detido em blitz com sinais de embriaguez
Deputado estadual pelo Mato Grosso Hugo Garcia. Créditos: JLSIQUEIRA/ALMT
Apoie Siga-nos no

O deputado estadual do Mato Grosso, Hugo Garcia (Republicanos), foi preso, no domingo 22, em uma blitz da Operação Lei Seca. O parlamentar, que dirigia uma Porsche Cayenne, tinha sinais de embriaguez e se negou a fazer o teste do bafômetro. Ele foi liberado após pagar fiança.

Segundo o boletim de ocorrência, no momento da abordagem, o deputado apresentava sinais claros de embriaguez, como comportamento agressivo e tinha dificuldade em manter o equilíbrio.

Segundo a Polícia, ele foi autuado em flagrante pelo crime de conduzir um veículo com “capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool”. A pena prevista no Código Brasileiro de Trânsito é de detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

O parlamentar, que era suplente, tomou posse há quatro dias na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), após o deputado Valmir Moretto anunciar um período de licença, por motivos pessoais.

Garcia é conhecido por atuar no ramo empresarial e rural, e em 2022, se candidatou a deputado estadual, obtendo 6.774 votos e garantindo a condição de suplente. Em fevereiro de 2024, Hugo foi acusado de violência doméstica pela ex-esposa, após casamento de 21 anos. A mulher compareceu à delegacia em 18 de dezembro de 2023 e pediu medida protetiva contra o parlamentar.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo