O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se recusou a responder sua posição sobre o uso de medicamentos sem eficácia comprovada para a Covid-19, como a cloroquina e a ivermectina.
Em depoimento na CPI da Covid nesta quinta-feira 6, o ministro disse ao senador Renan Calheiros (MDB-AL) que essa é uma posição que precisa de uma análise técnica.
O tratamento é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e já foi motivo de demissão de dois ministros da Saúde (Mandetta e Teich).
A recusa de Queiroga abriu uma discussão entre os senadores. O ministro está na CPI como testemunha, então é obrigado por lei a falar a verdade. Esse fato, no entanto, foi questionado pelos governistas, que alegam que a opinião não deve ser uma obrigação.
Segundo Queiroga, o presidente não pressiona o ministério para o uso destes medicamentos.
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