‘PT não tem Posto Ipiranga’, diz Nelson Barbosa em meio a expectativa por ministro da Fazenda

O ex-ministro também voltou a destacar a necessidade de o Congresso Nacional aprovar a PEC da Transição

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa afirmou, nesta terça-feira 6, que o PT não tem um “Posto Ipiranga” e “discute tudo”. Trata-se de uma referência ao apelido dado a Paulo Guedes em 2019. A declaração ocorre em meio à pressão para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva indicar o ministro responsável pela Economia em seu novo governo, o que deve ocorrer apenas após a diplomação, marcada para 12 de dezembro.

Em evento promovido pelos jornais O Globo e Valor Econômico, Barbosa também defendeu a necessidade de o Congresso Nacional aprovar a PEC da Transição, a viabilizar o pagamento do Bolsa Família de 600 reais.

Segundo ele, o Orçamento deixado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) para 2023 é insuficiente para as principais áreas.

“O que está se pedindo ao Congresso Nacional é um espaço fiscal mínimo para governar para todos. Não tem recursos para investir em saúdes, para combater os efeitos da Covid, para reduzir a fila do SUS. A merenda escolar não é ajustada há vários anos. O Orçamento de 2023 é claramente insuficiente. É preciso criar o espaço fiscal adicional, e o Congresso está debatendo isso”, afirmou.

Barbosa, integrante do governo de transição, acrescentou que a nova gestão “requer, sim, uma autorização para que se aumente o gasto além do que foi programado em 2023, mas isso não é incompatível com a estabilidade fiscal e monetária do País”.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.