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PT não cita veto de Lula, mas defende atos sobre 1964 e cobra punição a militares golpistas
Documento também exalta o avanço na investigação do caso Marielle e exige ‘o fim do genocídio do povo palestino em Gaza’


O Diretório Nacional do PT divulgou um comunicado nesta quarta-feira 27 no qual afirma que participará de manifestações previstas para 31 de março e 1º de abril, além de outras atividades sobre os 60 anos do golpe militar de 1964.
A legenda não menciona o veto do presidente Lula a atos institucionais de seus ministérios sobre o golpe. Diz, porém, ter “compromisso com a defesa da democracia no País, valor presente no DNA originário do partido desde sua fundação em 10 de fevereiro de 1980”.
A nota também exige a punição de todos os responsáveis por planejar, financiar e organizar conspirações golpistas e os atos de 8 de Janeiro de 2023, “sejam civis ou militares”.
“Todos: desde seu comandante, Jair Bolsonaro, aos generais e chefes militares golpistas, empresários e demais envolvidos na conspiração.”
O documento é resultado da reunião do diretório realizada na terça 26. Ele também exalta os avanços na investigação sobre os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, exige “o fim do genocídio do povo palestino em Gaza” e diz que o governo israelense de Benjamin Netanyahu “ceifa violentamente a vida de crianças e mulheres, além de desafiar a paz e atrair o mundo para uma guerra sem fim na região”.
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