CartaExpressa
PT escolhe Rui Falcão para comandar a CCJ da Câmara no 1º ano do governo Lula
O acordo para o partido chefiar a comissão foi negociado com o presidente da Casa e candidato à reeleição, Arthur Lira


O PT escolheu o deputado Rui Falcão (SP) para comandar em 2023 a Comissão de Constituição e Justiça, considerada a mais importante da Câmara.
O acordo para o partido chefiar a CCJ no primeiro ano do governo Lula (PT) foi negociado com o presidente da Câmara e candidato à reeleição, Arthur Lira. Os petistas apoiam o político do PP de Alagoas na disputa.
A comissão é responsável por analisar os aspectos constitucionais de todos os projetos e todas as emendas apresentados.
Rui Falcão ocupou a presidência do PT entre 2011 e 2017. Foi deputado estadual nos anos 1990 e chegou à Câmara pela primeira vez no início da década de 2000. Também tem experiência como secretário de governo da gestão de Marta Suplicy na Prefeitura de São Paulo.
A eleição para a presidência da Câmara ocorre nesta quarta-feira 1º. Lira tem o endosso de 20 partidos, que somam 496 deputados. Até esta terça, seu único adversário na disputa era Chico Alencar (PSOL-RJ), mas Marcel Van Hattem (Novo-RS) também decidiu concorrer.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Câmara identificou 41 golpistas que usaram rede Wi-Fi em 8 de janeiro, diz Lira
Por Wendal Carmo
Lira diz que radicalismo bolsonarista só ficou claro após a eleição de 2022
Por CartaCapital
Atos ‘radicais’ do governo não contarão com o apoio da Câmara, diz Lira
Por CartaCapital