PT e PSB definem data-limite para resolver divergências em estados

'Essa é uma eleição polarizada e a tendência é de que a polarização também esteja nos estados', avaliou a presidenta petista, Gleisi Hoffmann

Carlos Siqueira, Geraldo Alckmin, Lula e Gleisi Hoffmann. Foto: Ricardo Stuckert

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PT e PSB estabeleceram 15 de junho como data-limite para destravar os impasses estaduais. Aliados na disputa nacional em torno da chapa Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), as siglas seguem fora de sintonia em estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Santa Catarina – seja na escolha para o candidato ao governo ou na definição do postulante ao Senado.

Reuniram-se na capital paulista nesta terça-feira 31 Lula, Alckmin, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, e a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann. Após o encontro, Gleisi defendeu uma solução “sistêmica e integrada”.

“Não tem como resolver um estado e não o outro, porque queremos estar juntos em todos os estados”, analisou a petista. “A gente acha que está aí exatamente a nossa força. Entendemos que sair separados enfraquece. Essa é uma eleição polarizada e a tendência é de que a polarização também esteja nos estados.

Por isso, PT e PSB decidiram trabalhar nos próximos 15 dias para desatar os nós em palanques indefinidos.

A escolha de candidatos nos estados não deve se basear em pesquisas, segundo Siqueira. Para ele, “o critério deve ser o que é importante politicamente para fortalecer nossa unidade”.

Ao fazer uma cobrança mais direta ao aliado nacional, Siqueira disse achar “que o PT será um pouco generoso em compreender a situação do PSB e chegar em acordo em vários lugares”.


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