O PSD decidiu expulsar do partido o empresário Roberto Mantovani acusado de hostilizar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e agredir seu filho no Aeroporto Internacional de Roma.
O empresário era filiado ao partido desde 2016 e foi enquadrado por ato disciplinar.
Mantovani e a esposa Andrea Mantovani são investigados pela Polícia Federal por terem agredido o filho de Moraes no dia 14 de julho. Os dois negam as acusações.
À PF, o acusado disse que agiu para “afastar” um homem que proferia ofensas à sua esposa e que não sabia que se tratava do filho de Alexandre de Moraes.
No sábado 22, a defesa do empresário requisitou ao Supremo Tribunal Federal o acesso às imagens do aeroporto.
Mantovani é empresário de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo. Atuante na política, se lançou candidato a prefeito de Santa Bárbara D’Oeste em 2004.
Em nota, a defesa do acusado condenou a decisão do partido em expulsá-lo. “Surpreendem atitudes precipitadas como essa, em que um homem com passado ilibado, com uma admirável história de vida, é “julgado” por ato que nem mesmo foi apurado nas instâncias próprias. O tempo evidenciará o desacerto e a injustiça cometida com essa esdrúxula e equivocada decisão do PSD”, disse o advogado Ralph Tórtima Filho.
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