PSB, partido de Alckmin, aprova repúdio ao governo da Nicarágua: ‘Flagrantes violações’

A legenda acusa 'detenções arbitrárias, julgamentos e execuções sumárias, assassinatos e tortura contra dissidentes políticos'

Daniel Ortega ao lado da mulher, a vice-presidente vice-presidenta Rosario Murillo Cesar PEREZ PRESIDENCIA NICARAGUA/AFP

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O PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, aprovou nesta quinta-feira 9 uma nota de repúdio ao governo da Nicarágua. O documento foi discutido em reunião da Executiva Nacional.

No texto, a sigla acusa a gestão de Daniel Ortega de “flagrantes violações dos direitos humanos, detenções arbitrárias, julgamentos e execuções sumárias, assassinatos e tortura contra dissidentes políticos”.

“Desta forma, o PSB manifesta seu mais amplo e total repúdio às práticas ditatoriais do senhor Daniel Ortega e se solidariza com o povo nicaraguense, que precisa de um futuro que não reproduza o passado de violência política e social a que vem sendo submetido desde há muito”, diz ainda o documento.

Na última terça 7, o governo brasileiro afirmou diante do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas que receberá nicaraguenses expulsos pelo governo de Ortega. O Brasil defende uma “saída construtiva” para a crise na Nicarágua e não assinou a declaração conjunta dos mais de 50 países que condenam o regime.

“O governo brasileiro acompanha os acontecimentos na Nicarágua com a máxima atenção e está preocupado com alegações de graves violações de direitos humanos e de restrições ao espaço democrático naquele país, em particular execuções sumárias, detenções arbitrárias e tortura contra dissidentes políticos”, diz a manifestação do governo brasileiro.

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