Os professores do Distrito Federal decidiram pela manutenção da greve no estado depois de realizarem uma assembleia na manhã desta quinta-feira 18. A paralisação chegou ao 15º dia.
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal propôs duas alternativas à categoria: a continuidade da greve por considerar as propostas do governo ‘insuficientes’; ou a finalização da paralisação, acatando as ofertas da gestão de Ibaneis Rocha (MDB).
A adesão ao prosseguimento da greve foi unânime. Os professores cobram reestruturação da carreira, correção da remuneração, melhores condições de trabalho e incorporação de gratificação aos salários.
O governo chegou a propor a incorporação da Gratificação de Atividade Pedagógica à remuneração de profissionais da ativa, aposentados e pensionistas. A proposta era de que o benefício fosse pago em seis parcelas, até 2026: uma a cada semestre, a partir de 2024. O impacto total da incorporação seria de 676 milhões de reais aos cofres públicos. Outros benefícios, com impacto aproximado de 10 milhões de reais, também foram colocados à mesa de negociação. A categoria, no entanto, não se sentiu contemplada.
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