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Procuradores chamam de ‘esmola’ iPhone oferecido de graça pelo MPF

O aparelho é vendido no Brasil por até 3.600 reais; os rendimentos dos integrantes do MPF chegam a 100 mil

Foto: USP Imagens
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Mensagens obtidas pelo repórter Vinícius Sassine, da Folha de S. Paulo,  mostram a insatisfação de integrantes do Ministério Público Federal com a qualidade novo telefone celular que passou a ser fornecido pela instituição: um iPhone SE, vendido no Brasil por até 3.600 reais.

Disse um deles, o procurador da República Marco Tulio Lustosa Caminha, que atua no Piauí, em fevereiro:

“Você acha mesmo que depois de mais de três anos com um iphone 7, já ultrapassado, processador lento, bateria ruim, tela pequena, vamos aceitar por mais outros 30 meses um iphone SE??”

Os procuradores recebem, além do salário de R$ 33,6 mil, auxílio-alimentação (R$ 910), abono pecuniário (de até R$ 29,9 mil) ou gratificação por acúmulo de ofício (de até R$ 7,5 mil).

Em nota enviada à Folha, a Procuradoria da República em São Paulo afirmou que não comentará “possíveis mensagens privadas vazadas de seus membros”.

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