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Presidente do PSOL lembra de Temer como vice de Dilma para criticar aliança Lula e Alckmin
‘Há um princípio de que errar uma vez é humano, mas errar duas já começa a ser burrice’, afirmou
O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, afirmou nesta segunda-feira 6 que uma aliança entre o ex-presidente Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin pode ser um ‘elemento dificultador’ para o apoio da legenda ao petista nas eleições de 2022.
Em entrevista ao UOL, o dirigente partidário lembrou do ex-presidente Michel Temer como vice de Dilma Rousseff para criticar o possível acordo.
“Há um princípio de que errar uma vez é humano, mas errar duas já começa a ser burrice”, disse. “O PT colocou como vice da Dilma o Michel Temer, sujeito que conspirou contra a presidente da República para viabilizar o impeachment em 2016. Não vejo em que o Geraldo Alckmin possa agregar [à campanha de Lula]”, acrescentou.
Para Medeiros, Alckmin não conseguiria fazer com que seus eleitores conservadores votassem em Lula.
“Não vejo o que Alckmin agrega em termos de força para essa aliança de mudanças. Alckmin defende as medidas que foram implementadas nos últimos anos: reforma trabalhista, lei das terceirizações, reforma da previdência, privatizações. Um conjunto de políticas que criou a crise econômica e aprofundou a recessão no Brasil nos últimos anos”, declarou.
“Alckmin é político de centro-direita e a centro-direita é corresponsável pela crise que estamos vivendo. Para nós do PSOL não faz muito sentido pensar numa aliança das esquerdas com políticos como Alckmin ou com partidos que representem as posições dele”, completou.
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