CartaExpressa
Presidente do Einstein diz que o Brasil ‘vem cultivando a morte’ e critica fake news sobre o tratamento da Covid
O presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner, divulgou um pronunciamento em que faz um apelo à população brasileira pelo respeito às recomendações embasadas pela Ciência para conter o avanço da Covid-19. “Alguns cansaram de adotar essas medidas e jogaram a toalha. Outros […]
O presidente da Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, Sidney Klajner, divulgou um pronunciamento em que faz um apelo à população brasileira pelo respeito às recomendações embasadas pela Ciência para conter o avanço da Covid-19.
“Alguns cansaram de adotar essas medidas e jogaram a toalha. Outros se apegaram a fake news, que disseminam tratamentos de prevenção, sendo que não há, até agora, qualquer medicamento, chá ou receita caseira que evite a contaminação pelo vírus”, disse Klajner em vídeo publicado na última quinta-feira 25.
“Precisamos voltar a preservar a vida, deixando de ser um País que, infelizmente, vem cultivando a morte. Como presidente do Einstein, uma instituição que tem como missão levar saúde à sociedade por meio de suas atividades no setor privado, mas também público, como médico, como cidadão, eu peço: cuide de si, cuide dos outros, não perca a coragem”, acrescentou.
O especialista também reforçou que as vacinas são “armas poderosíssimas nessa batalha”.
“Embora o tempo de proteção e a eficácia com as novas variantes ainda estejam sendo estudados, todas as vacinas que nós temos disponíveis são seguras, liberadas pela Anvisa e podem evitar os quadros mais graves da doença. Muitos países inclusive já observaram, já demonstraram a redução dos casos nas faixas etárias vacinadas prioritariamente”, afirmou.
A mensagem de Klajner é um contraponto à postura do governo de Jair Bolsonaro. O presidente, que constantemente aparece sem máscaras e provoca aglomerações, também defende insistentemente o uso de remédios sem qualquer eficácia contra a Covid-19 e que podem apresentar efeitos colaterais graves.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.