O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, tentou rebater nesta quinta-feira 25 as críticas às constantes altas nos preços da gasolina e do diesel. Ele não teve seu nome indicado para recondução ao cargo e deve ser substituído pelo general Joaquim Silva e Luna, por escolha do presidente Jair Bolsonaro.
Durante apresentação dos resultados da empresa no quarto trimestre do ano passado a analistas, Castello Branco negou haver “exagero” nos preços dos combustíveis.
“Falo isso baseado em estatísticas com preços de 160 países. A média dos preços do País está abaixo da média global. Mesmo se corrigirmos pela renda per capita, o preços ficam ligeiramente abaixo da média global”, declarou o presidente da estatal, citado pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Castello Branco também defendeu a Política de Paridade Internacional, adotada pela Petrobras para definição dos preços. “É surpreendente dedicarmos tanta atenção ao tema da PPI no século 21. Petróleo é commodity, cobrada em dólar, não há como fugir”, afirmou. “A empresa ainda é muito endividada, em dólar; como conciliar com receita em real?”.
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