O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, recorreu ao alarmismo durante jantar com empresários na última quarta-feira 30, em São Paulo. Em encontro promovido pelo Esfera Brasil, ele afirmou que se mudará para a África em caso de derrota de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais.
“Afirmo com toda a tranquilidade a vocês. Daqui a um ou cinco anos vou pra Uganda, Ruanda, Tanzânia… Uma coisa que não tenho dúvida nenhuma: se não for o presidente Bolsonaro [no comando], game over. Por quê? A Caixa, durante anos, era o paraíso do Carnaval em Salvador [com patrocínio], montando aquela festa toda. Por isso, muitas coisas não andavam, isso eu vi”, disse Guimarães a cerca de 30 empresários. A declaração foi divulgada nesta sexta-feira 1º pelo jornal O Globo.
Guimarães também afirmou ser “ingenuidade” acreditar que a Caixa manterá o atual caminho “com qualquer presidente que não seja Bolsonaro”. Ele mencionou Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente da empresa, preso em 2017 após a Polícia Federal encontrar 51 milhões de reais em um apartamento.
“O cara que menos mandava na Caixa era o presidente. Quem mandava? O cara que botou o cara lá, o vice-presidente que ‘achou’ 51 milhões de reais em notas na casa da mãe dele.”
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