CartaExpressa

Prefeitura de SP pede ao Ministério da Saúde doses de vacina contra dengue

Apesar da alta de casos, a capital não está incluída na lista de municípios prioritários para vacinação

Prefeitura de SP pede ao Ministério da Saúde doses de vacina contra dengue
Prefeitura de SP pede ao Ministério da Saúde doses de vacina contra dengue
Foto: Rogério Vidmantas / Prefeitura de Dourados
Apoie Siga-nos no

A Prefeitura de São Paulo, através da Secretaria Municipal da Saúde, enviou nesta terça-feira 30 um ofício ao Ministério da Saúde para solicitar a distribuição de doses da vacina contra a dengue à capital paulista.

A cidade ficou de fora da lista de municípios prioritários para o início da vacinação.

Em um primeiro momento, as doses serão disponibilizadas para 500 municípios em 16 estados que contam com alta transmissão da doença e incidência do tipo 2 do vírus. A prioridade para essas regiões aconteceu diante da baixa quantidade de doses.

O Ministério da Saúde vai receber pouco mais de 6 milhões de doses. Cerca de 5,2 milhões foram compradas do laboratório Takeda e outras 1,3 foram doadas.

O público-alvo da campanha, que começa em fevereiro, são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária com maior número de hospitalizações.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informou o envio do ofício ao Ministério da Saúde, e disse que reforça “a necessidade de receber as doses da vacina contra a dengue para proteger a população“.

A SMS aguarda o recebimento dessas doses e a rede municipal de saúde permanece preparada para a vacinação, assim que for contemplada pelo MS“, completa.

Apenas nas três primeiras semanas de 2024, a cidade de São Paulo registrou 1.792 casos de dengue, um número quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, cerca de 443.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo