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Prefeitura de São Paulo recua e garante programa Cozinha Cidadã até final do ano

O programa, criado emergencialmente na pandemia, distribui comida a 10 mil pessoas em situação de rua

Créditos: Arquivo Pessoal/Movimento Estadual da População em Situação de Rua/Movimento Nacional da População de Rua
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A prefeitura da cidade de São Paulo recuou da ideia de extinguir o programa Cozinha Cidadã, criado durante a pandemia para entregar refeições para a população de rua da cidade. A gestão de Ricardo Nunes (MDB-SP) se comprometeu a manter o projeto até o final do ano.

O fim do programa, anunciado inicialmente para este sábado 25, foi revertido após mobilização popular e negociação junto ao presidente da Câmara, o vereador Milton Leite (DEM), com posterior aceite da Prefeitura.

Diante a iminência do fim do programa, o presidente do Movimento Estadual da População de Rua de São Paulo, Robson Mendonça, se acorrentou aos portões da Câmara Municipal em forma de protesto.

Na data, o representante do movimento e a vereadora Erika Hilton, que já tinha protocolado ação contra o fim do programa, foram recebidos por Leite, que ligou para Nunes, e intermediou a negociação para manutenção do programa até o fim do ano.

A entrega das refeições já tinha sido suspensa em algumas localidades, o que foi alvo de judicialização por parte do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. O programa destina alimentação a 10 mil pessoas na cidade.

Ainda de acordo com a parlamentar, há uma articulação em prol de uma proposta na Câmara Municipal de São Paulo para a criação de uma política pública permanente para substituir o Cozinha Cidadã, programa criado emergencialmente na pandemia.

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