O Progressistas (PP) fechou, na manhã desta quarta-feira 12, um acordo para formar um ‘superbloco’ na Câmara dos Deputados ao lado de União Brasil, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e da federação Cidadania-PSDB. Ao todo, o grupo reunirá 173 deputados.
O acordo foi confirmado por CartaCapital por um deputado do partido, que espera oficializar o ‘grupão’ ainda nesta tarde. O ‘superbloco’ é uma resposta direta de Arthur Lira (PP-AL) ao bloco formado por MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC, que reuniu, no final de março, 142 integrantes e era, até então, o maior da Casa.
A reunião de legendas liderada pelo MDB era vista em Brasília como um contraponto ao poder político de Lira. Não por acaso, o acerto entre PP e os outros seis partidos e uma federação foi encabeçado pessoalmente pelo presidente da Câmara. O tamanho dos blocos impacta diretamente na indicação dos integrantes e das lideranças de comissões.
A expectativa é que o ‘superbloco’ seja comandado por um político mais distante de Lira no primeiro momento. A ideia é que o grupo não seja lido, inicialmente, como uma oposição ao governo federal. O PSB, portanto, sai na dianteira para ocupar o posto. Há, inclusive, a indicação de que o líder do ‘superbloco’ será Felipe Carreras, que comanda o PSB na Câmara. O PDT também estaria na disputa pela posição.
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