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Por que a Anvisa proibiu suplementos alimentares com ora-pro-nóbis na composição

Segundo a agência, a medida não afeta a comercialização e consumo da planta fresca

Por que a Anvisa proibiu suplementos alimentares com ora-pro-nóbis na composição
Por que a Anvisa proibiu suplementos alimentares com ora-pro-nóbis na composição
Ora-pro-nóbis. Foto: João Medeiros/Flickr
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta quinta-feira 3, todos os suplementos alimentares que contenham ora-pro-nóbis na composição.

A medida foi adotada, segundo a Anvisa, por falta de autorização para que a planta seja um ingrediente de suplementações.

A agência explicou que, para que um ingrediente específico seja autorizado como suplemento alimentar, é necessário que ele passe por uma avaliação de segurança e eficácia.

“As empresas interessadas em comercializar o produto devem comprovar, de forma científica, que ele é fonte de algum nutriente ou substância de relevância para o corpo humano”, registrou a Anvisa.

Como nenhuma empresa comprovou, ainda, que a planta ora-pro-nóbis, de nome científico pereskia aculeata, possui nutrientes ou benefícios para a suplementação, o órgão optou por proibir a circulação dos produtos.

“Suplementos alimentares não são medicamentos e, por isso, não podem alegar efeitos terapêuticos como tratamento, prevenção ou cura de doenças”, afirma a Anvisa. “Os suplementos são destinados a pessoas saudáveis. Sua finalidade é fornecer nutrientes, substâncias bioativas, enzimas ou probióticos em complemento à alimentação”, completa.

A agência ainda esclareceu que a medida adotada nesta quinta não afeta o consumo ou comercialização da planta fresca, utilizada na alimentação cotidiana em diversas regiões do Brasil, em especial nos estados de Goiás e Minas Gerais.

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