CartaExpressa
Policial paulista alega na Justiça ser obrigado a participar de reuniões da Universal
O oficial diz ter sido alvo de um processo adminstrativo após faltar a uma das reuniões; governo de SP nega que encontros tenham caráter religioso


Um policial militar entrou com um processo na Justiça de São Paulo afirmando que foi obrigado a participar de reuniões da PM em um templo da Igreja Universal do Reino de Deus.
Marco Aurélio Bellorio, de 43 anos, protocolou a ação dizendo que o fato de ser obrigado a participar das reuniões fere a sua liberdade de crença.
Ele diz, também, que chegou a deixar de comparecer em uma das reuniões, mas passou, em seguida, a ser submetido a um processo administrativo.
O governo de São Paulo, por sua vez, alega que as reuniões se prestam a assuntos militares e não têm caráter religioso.
Em primeira instância, a Justiça paulista negou o pedido de Bellorio, dizendo que ele não apresentou provas de que ele teria sido obrigado a participar dos eventos.
O policial militar recorreu da decisão. Ainda não houve julgamento do recurso.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.