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Polícia conclui que queda de rocha no Capitólio não teve relação com ação humana

A investigação concluiu que o incidente foi um ‘evento natural’ e pediu o arquivamento do inquérito. O desabamento deixou 10 mortos

Créditos: Divulgação CBMMG
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A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que a queda do paredão rochoso em Capitólio, Minas Gerais, em 8 de janeiro, não foi consequência de intervenção humana. A investigação concluiu que o incidente foi um ‘evento natural’ e pediu o arquivamento do inquérito. O desabamento deixou 10 mortos.

Com isso, ninguém foi indiciado. “Nós averiguamos eventuais irregularidades do empreendimento, mas essas irregularidades não estão conexas com o tombamento da placa rochosa. Se houvesse (conexão), indiciaríamos responsáveis pelos dez homicídios, o que não ficou comprovado”, afirmou o delegado regional de Passos, Marcos Pimenta.

A Polícia, no entanto, elaborou dez sugestões que devem ser encaminhadas aos órgãos e instituições responsáveis pela fiscalização no local. O desprendimento de novas rochas não foi descartado.

Estão entre as sugestões: a realização de mapeamento de todas as zonas de risco (movimento de massas) por geólogos e/ ou outros profissionais especializados no ramo e sua demarcação em campo e em planta; a diminuição de embarcações nos cânions, que devem adentrar o local com velocidade baixa e sem uso de aparelho sonoro; a identificação dos turistas que estiverem nas embarcações, que devem utilizar coletes salva-vidas e capacetes; e a proibição de passeios turísticos quando houver comunicação de advertência pela Defesa Civil.

No dia do ocorrido, cerca de duas horas antes do acidente, a Defesa Civil de Minas Gerais tinha emitido um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de cabeça d’água em Capitólio.

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