CartaExpressa
PoderData: Lula segue favorito; Ciro cresce 4 pontos e empata com Moro
Bolsonaro registrou 30% de intenções de votos, enquanto o ex-presidente tem 41%; percentuais variaram dentro da margem de erro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue como favorito dos eleitores para vencer as eleições de outubro de 2022, com 41% das intenções de voto. O resultado é apontado pela mais nova pesquisa da PoderData, divulgada nesta quarta-feira 2, que confirma a liderança isolada do petista na corrida eleitoral.
Em segundo lugar está Jair Bolsonaro (PL) que reúne a preferência de 30% dos eleitores brasileiros. Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) aparecem em seguida, com 7% das indicações de voto, empatando em terceiro lugar. Vale ressaltar que o pedetista é quem teve o maior salto, 4 pontos percentuais, enquanto Moro desceu um degrau. Este é o primeiro empate entre os dois candidatos registrado pela PoderData.
Os resultados dessa nova edição da pesquisa, com exceção de Ciro Gomes, variaram dentro da margem de erro, de 2 pontos percentuais. O desempenho registrado, portanto, confirma a estagnação do cenário quando comparado aos últimos levantamentos.
Todos os demais pré-candidatos tiveram um desempenho praticamente nulo no levantamento, ficando abaixo de votos brancos e nulos (5%) ou de quem não soube responder (3%).
João Doria (PSDB) e André Janones (Avante), o novato na corrida eleitoral, foram os dois com melhor desempenho, somando 2% das intenções de voto. Alessandro Vieira (Cidadania), Simone Tebet (MDB) e Rodrigo Pacheco (PSD) marcaram 1%. Felipe D’avila (Novo) não pontuou.
Foto: Reprodução
A pesquisa PoderData entrevistou, por telefone, 3 mil pessoas e seguiu critérios que levam em conta a proporcionalidade da população. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.