CartaExpressa

‘Pode ser ingenuidade minha, mas não vejo condições de golpe’, diz Temer

De acordo com emedebista, apesar do ambiente de tensão institucional no País, não há riscos para a democracia

‘Pode ser ingenuidade minha, mas não vejo condições de golpe’, diz Temer
‘Pode ser ingenuidade minha, mas não vejo condições de golpe’, diz Temer
Foto: Fotos Públicas
Apoie Siga-nos no

O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou nesta quarta-feira 25 que não acredita que as Forças Armadas embarcaram em qualquer tentativa de ruptura democrática.

De acordo com emedebista, apesar do ambiente de tensão institucional no País, não há riscos para a democracia.

“Não vejo riscos para a democracia. Não há a menor condição para isso. Uns podem acreditar, mas eu não. As instituições estão sólidas, consolidadas. Só há risco à democracia se tiver as Forças Armadas desejosas disso. E não há. Convivi muito com as Forças Armadas e posso dizer que são obedientes à Constituição e jamais patrocinarão qualquer golpe. A sociedade está unida em defesa da democracia”, disse Temer em entrevista ao jornal O Globo.

“Pode ser ingenuidade minha, mas, pautado pela minha experiência e convívio, não vejo condições. Acho que não haverá”, acrescentou o ex-presidente.

Na conversa, Temer descartou uma nova aliança do MDB com o PT na eleição de 2022. “Acho difícil uma aliança com o PT. O MDB é radicalmente contra radicalismos. Vamos buscar um caminho do meio”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo