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‘Plano da direita neofascista’: a justificativa para Maduro cancelar a ida à Argentina

O governo decidiu enviar seu chanceler, Yvan Gil, para representar Maduro na reunião da Celac, em Buenos Aires

(Foto: JHONN ZERPA / AFP) 'As vacinas russa e chinesa completas devem chegar entre dezembro e janeiro', diz Maduro. (Foto: JHONN ZERPA / AFP)
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O governo da Venezuela afirmou, nesta segunda-feira 23, que o presidente Nicolás Maduro não viajou à Argentina para a reunião da Celac devido a um suposto “plano traçado no seio da direita neofascista”.

A ação envolveria “levar a cabo uma série de ações agressivas contra a delegação”, com o objetivo de “contribuir para a campanha de descrédito empreendida contra o nosso país pelo império norte-americano”.

A nota, que não fornece detalhes sobre as acusações, diz ainda que o governo decidiu enviar seu chanceler, Yvan Gil, para representar Maduro e “levar a voz do povo da Venezuela perante a mais alta instância da Celac”.

No fim da manhã, o governo venezuelano cancelou a reunião bilateral agendada para as 16h desta segunda entre Maduro e o presidente Lula (PT).

Como informou CartaCapital, interlocutores do Palácio do Planalto já haviam sido informados de que a decisão envolveria supostas questões de segurança apresentadas pela Venezuela.

“O governo Bolivariano reafirma, mais uma vez, perante os países-membros da Celac e nossos povos, o compromisso inabalável de promover a unidade e a integração como caminho fundamental para a independência e o desenvolvimento de nossa região”, emendou a gestão Maduro no comunicado.

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