O PL decidiu suspender o pagamento de salários do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice-presidente, e do coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL).
A exemplo do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Braga Netto e Câmara estiveram entre os alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal em 8 de fevereiro a fim de apurar uma trama golpista para impedir a posse de Lula (PT) em 2022.
De acordo com a prestação de contas do PL em 2023, enviada ao Tribunal Superior Eleitoral, Braga Netto recebeu 386,1 mil reais ao longo do ano passado, em 14 pagamentos. Ele é oficialmente o secretário nacional de Relações Institucionais da sigla.
Os repasses a Marcelo Câmara, por sua vez, totalizaram 55,5 mil reais, em três parcelas (pagas em outubro, novembro e dezembro).
Nos dois casos, os pagamentos ocorreram sob a rubrica de “Serviços técnico-profissionais”.
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