A Polícia Federal determinou ao ex-ministro da Justiça Anderson Torres a devolução de 87,5 mil reais em salários recebidos nos meses em que esteve preso preventivamente. O prazo para pagamento é de 30 dias.
O delegado afastado foi preso em janeiro sob suspeita de omissão diante dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Em maio, o bolsonarista obteve liberdade provisória, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A defesa de Torres informou que recorrerá da notificação da PF. Segundo o advogado Eumar Novacki, “no período referente à prisão preventiva não é permitida a suspensão ou a cobrança da remuneração recebida pelo servidor público”.
Ao conceder liberdade provisória ao ex-ministro, Moraes impôs uma série de medidas cautelares, a exemplo da proibição de se ausentar do DF. Ele também deve manter recolhimento domiciliar no período noturno e usar tornozeleira eletrônica.
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