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PF já sabe a origem de ataque hacker ao Ministério da Saúde, diz diretor-geral
‘Estamos agora buscando detalhes para identificar os criminosos’, afirmou Paulo Maiurino
O diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, disse neste sábado 11 que a corporação já sabe a origem do ataque hacker contra o Ministério da Saúde, ação que tirou do ar dados sobre a vacinação no aplicativo ConecteSUS.
Na sexta-feira 10, a PF abriu um inquérito para apurar a invasão. A investigação mira a prática de três crimes: invasão de dispositivo informático; interrupção ou perturbação de serviço informático, telemático ou de informação pública; e associação criminosa.
“Nós avançamos bem, sabemos basicamente onde foi a origem do ingresso pelos criminosos e estamos agora buscando detalhes para identificá-los”, disse Maiurino a jornalistas. Um dos objetivos, frisou, é “evitar que órgãos federais e até empresas privadas sofram novos ataques”.
Maiurino também declarou que, desde que foi acionado, disponibilizou a “melhor equipe e mais especializada para o enfrentamento desse crime cibernético, composta de peritos, delegados de Polícia Federal e agentes, que estão colhendo todas as informações do Ministério da Saúde, inicialmente, e de outros órgãos que sofreram ataques em menor relevância para desvendar e identificar os autores desse crime.
Os hackers afirmaram ter obtido 50 terabytes de informações e se disseram dispostos a a negociar os dados. Nesse tipo de ação criminosa, a negociação costuma ocorrer com o pagamento de um resgate em criptomoeda.
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