A Polícia Federal comunicou ao Supremo Tribunal Federal, em ofício enviado nesta terça-feira 25, não ter conseguido acessar o conteúdo veiculado no grupo “Caçadores de ratos do STF”, criado pelo influenciador bolsonarista Ivan Rejane no Telegram.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Fabio Alvarez Shor, o aplicativo de mensagens alegou que “pelo fato de o grupo ser privado, seu conteúdo não pode ser acessado pelo Telegram, em razão da estrutura técnica do seu sistema e da política de privacidade da empresa”.
“Ademais, [o Telegram] informou que apenas integrantes do referido grupo podem acessar, baixar e preservar o conteúdo publicado. Por fim, esclareceu que apenas com o encaminhamento do número de telefone poderia fornecer os dados de ‘caráter privado’ de usuários ativos na plataforma.”
Ivan Rejane foi preso após divulgar vídeos em que faz ameaças ao ex-presidente Lula e a ministros do STF. Ele também foi indiciado por organização criminosa. O grupo criado pelo bolsonarista tinha por objetivo, conforme sua própria descrição, “caçar estes vagabundos em qualquer ligar que eles andem neste País. Sem violência física, mas com muita pressão moral (sic)”.
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