A Polícia Federal notificou o ex-ministro da Justiça Anderson Torres sobre a cassação de seu porte de armas. O documento foi assinado pelo delegado Maurício Rocha da Silva, da Delegacia de Controle de Armas e Produtos Químicos, e entregue na residência do bolsonarista na sexta-feira 22.
Torres responde a um processo administrativo sob suspeita de omissão nos atos golpistas de 8 de Janeiro, quando ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Em julho, a PF determinou ao ex-ministro a devolução de 87,5 mil reais em salários recebidos nos meses em que esteve preso preventivamente.
Torres ficou aproximadamente quatro meses preso e recebeu liberdade condicional em 11 de maio.
Ao autorizar a saída da prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, impôs ao investigado uma série de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e a obrigação de comparecer uma vez por semana à Justiça do DF.
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