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Petrobras tentará manter preços dos combustíveis estáveis apesar do conflito em Israel, afirma Prates
Presidente da Petrobras reconheceu que ajustes precisarão ser feitos em caso de longa duração dos confrontos
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou nesta segunda-feira 9 que a Petrobras tentará mitigar mudanças de preço no petróleo ao mercado interno após oscilação gerada pelo conflito entre o Hamas e Israel.
“É mais um evento de volatilidade, [mas] vamos acompanhar, tentando mitigar a volatilidade para manter os preços estáveis”, afirmou Prates em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo nesta segunda-feira 9. A declaração foi dada em um evento organizado pelo Consulado Geral da Noruega no Rio de Janeiro.
A declaração ocorre após o preço do barril de petróleo tipo brent, usado como referência global, chegar a 89 dólares, aproximadamente 458 reais. Na semana anterior ao conflito, a cotação estava em queda após ter atingido 97 dólares.
Prates, ao jornal, reforçou também que a política comercial instaurada na estatal pode suportar cenários de grande volatilidade e ponderou ver um movimento mais especulativo em relação ao aumento do barril, uma vez que a região não é produtora de petróleo. Ele reconhece, no entanto, que o conflito poderá gerar sanções contra o Irã, um dos principais produtores.
O presidente da Petrobras alertou, ainda, que aumentos nos preços internos serão necessários caso as cotações do petróleo se mantenham elevadas por muito tempo. “Se tiver que ter ajuste, a gente vai fazer o ajuste”, afirmou o presidente da estatal à Folha.
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