CartaExpressa

Petrobras anuncia que não vai renovar acordo de licença com a Vibra; entenda

Acordo é válido desde 2019 e determina uso de marca; Segundo a Vibra, a não renovação “não gera qualquer mudança na estratégia da companhia em relação a seus revendedores e clientes em geral”

Petrobras anuncia que não vai renovar acordo de licença com a Vibra; entenda
Petrobras anuncia que não vai renovar acordo de licença com a Vibra; entenda
Foto: Agência Petrobras
Apoie Siga-nos no

A Petrobras confirmou, nesta terça-feira 9 que não vai prorrogar o contrato que tem com a empresa Vibra pela licença de uso de marcas da companhia, mantendo em vigência o contrato atual até o ano de 2029.

A não renovação da licença permitirá a eventual avaliação de novas estratégias de gestão de marca e oportunidades de negócios para a Petrobras”, diz um trecho da nota em que a petroleira anuncia a decisão.

O acordo entre a Petrobras e a Vibra teve início em junho de 2019 e deverá se estender até 2029. Por meio dele, os mais de 8 mil postos de combustíveis da Vibra no país podem utilizar a bandeira da Petrobras e as marcas associadas à petroleira.

O acordo estabelece, também, que as companhias têm que informar eventual interesse de não renovação até 24 meses antes do término.

A Vibra nasceu da privatização da BR Distribuidora, concluída em 2019. Segundo a empresa, que se pronunciou por meio de nota, a não renovação “não gera qualquer mudança na estratégia da companhia em relação a seus revendedores e clientes em geral”.

A decisão da Petrobras foi celebrada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), principal entidade representativa dos trabalhadores, aposentados e pensionistas da Petrobras.

“Antes tarde do que nunca. Mas precisamos acelerar mais”, comentou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar. Ele chamou o contrato entre Petrobras e Vibra de “draconiano”, pois a estatal não poderia fazer uso da própria marca. Segundo Bacelar, a FUP e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras (Anapetro) deverão questionar o contrato na Justiça.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo