CartaExpressa
PDT quer Ciro com até 20% das intenções de voto em março de 2022
De acordo com Carlos Lupi, presidente da sigla, para quem terminou com13% na última eleição não é difícil alcançar a porcentagem
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, trabalha com a possibilidade do presidenciável Ciro Gomes ter entre 15% e 20% das intenções de voto até março de 2022, sete meses antes das eleições.
“Nas últimas eleições ele já teve cerca de 13% dos votos válidos. [Portanto,] não é difícil chegar a 15% ou 20%”, disse Lupi em conversa com CartaCapital.
Nesta quarta-feira 16, dirigentes de partidos do chamado centro se reúnem em Brasília para conversarem sobre uma eventual aliança que supere a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula.
Lupi foi convidado, mas tinha outro compromisso. O presidente do PDT não acredita em uma candidatura única e por isso aposta em uma melhor colocação de Ciro nas pesquisas para angariar apoio de setores que rejeitam Bolsonaro e Lula.
Na eleição de 2018, Ciro, que terminou com 12,47% dos votos, aparecia com apenas 5% das intenções em abril daquele ano, segundo divulgou pesquisa Datafolha.
A Carta, Lupi ainda comentou as críticas da campanha do pedetista ao ex-presidente Lula. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, setores do partido estariam insatisfeitos com a conduta de Ciro.
“Estratégia de campanha todos discutem, mas a palavra do candidato é a decisiva”, afirmou.
Relacionadas
CartaExpressa
Haddad entra em ação para tentar barrar PEC que turbina salários de juízes
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula diz que Haddad merece Nobel de Economia por 2 programas do governo
Por CartaCapitalCartaExpressa
TSE se reúne com partidos e quer regularizar contas
Por CartaCapitalCartaExpressa
Integrantes da CPMI do 8 de Janeiro embarcam para discutir democracia no Congresso dos EUA
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.