O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quarta-feira 16 que não será necessário que as pessoas assinem termo de responsabilidade para serem vacinadas. A declaração foi dada em coletiva de imprensa, após apresentação do Plano Nacional de Vacinação.
“Autorização de uso emergencial não é uma campanha de vacinação. Ela é limitada a grupos específicos e esses grupos são voluntárias. Não é uma campanha que as pessoas vão chegar na porta do posto de vacinação e vão ter que assinar um termo de consetimento livre e esclarecido. Não será exigido termo algum nos postos de vacinação para nenhum brasileiro quando disponibilizarmos as vacinas registradas seguras e garantidas pela Anvisa”, disse.
A afirmação confronta o que o presidente Jair Bolsonaro declarou a apoiadores.
“[A vacina] não é obrigatória. Vocês vão ter que assinar o termo de responsabilidade, se quiserem tomar. A Pfizer é bem clara no contrato: ´Não nos responsabilizamos por efeito colateral’. Tem gente que quer tomar, então toma. A responsabilidade é sua. Para quem está bem fisicamente, não tem que ter muita preocupação. A preocupação é o idoso, quem tem doença”, afirmou.
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