CartaExpressa

Parlamentares bolsonaristas tentam emplacar projeto para desarmar segurança pessoal de Lula

Texto é de autoria do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), que preside a Comissão de Segurança Pública da Câmara

Parlamentares bolsonaristas tentam emplacar projeto para desarmar segurança pessoal de Lula
Parlamentares bolsonaristas tentam emplacar projeto para desarmar segurança pessoal de Lula
Lula com segurança reforçada no dia da posse, em 1º de Janeiro de 2023, poucos dias antes de Brasília ser palco de uma tentativa de golpe. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Apoie Siga-nos no

Parlamentares da oposição tentam, na Câmara dos Deputados, emplacar um projeto de lei que pretende desarmar a segurança pessoal do presidente Lula (PT) e de todos os ministros de Estado.

O texto será analisado nesta terça-feira 8 pela Comissão de Segurança Pública da Câmara, segundo o deputado bolsonarista Paulo Bilynskyj (PL-SP), que preside o colegiado e é autor do projeto.

De acordo com o projeto, “fica vedado o uso de armas de fogo pelos agentes integrantes da segurança pessoal do Presidente da República e de seus Ministros de Estado, ainda que em atividades que envolvam a segurança imediata de tais dignatários”.

Bilynskyj justifica o projeto dizendo que a proibição “é uma medida coerente com a visão do atual governo de promover uma cultura de paz, reduzir a violência e buscar soluções não violentas para os desafios da segurança”. 

Delegado, Bilynskyj é um dos principais entusiastas da política armamentista incentivada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com uma série de postagens pró-armas nas redes sociais.

O projeto de lei é relatado por outro bolsonarista, o deputado Gilvan da Federal (PL-ES). Depois de passar pela Comissão de Segurança Pública, o projeto ainda deve ser encaminhado para outras duas comissões na Câmara. Caso não seja apresentado nenhum recurso para discussão no plenário, o texto passará ao Senado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo