CartaExpressa
Papa Francisco defende vacinação: ‘É um ato de amor’
O pontífice publicou um vídeo dedicado à América Latina em que defende a confiança nos imunizantes contra a Covid-19


O papa Francisco defendeu nesta quarta-feira 18 a importância das vacinas para conter o avanço da Covid-19 na América Latina. O vídeo publicado pelo pontífice faz parte de uma campanha mundial para aumentar a confiança nos imunizantes.
“Garantir que a maioria das pessoas seja vacinada é um ato de amor. Amor por si mesmo, amor pela família e amigos, amor por todas as pessoas”, afirmou o líder religioso.
A mensagem faz parte da campanha ‘Depende de Você’ (It’s up to You), da ONG Ad Council, em prol da vacinação mundial. Gravaram mensagens outros líderes da igreja católica, como o cardeal brasileiro Cláudio Hummes, o presidente dos bispos dos EUA, mexicano José Horacio Gómez, Carlos Aguiar Retes, arcebispo do México, Rosa Chávez, cardeal de El Salvador, Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, de Honduras, e dom Miguel Cabrejos Vidarte, do Peru.
No vídeo, além de pedir que todos se vacinem, Francisco celebra ter se unido à iniciativa e reforça a importância de ampliar o acesso aos imunizantes para conter a pandemia.
“Com espírito fraterno, uno-me a esta mensagem de esperança por um futuro mais luminoso. Graças a Deus e ao trabalho de muitos, hoje temos vacinas para nos proteger da Covid-19. Elas dão a esperança de acabar com a pandemia, mas somente se elas estiverem disponíveis para todos e se colaborarmos uns com os outros”, destaca.
O papa conclui que a vacinação é uma forma simples de ‘promover o bem comum e de cuidar uns dos outros, especialmente dos mais vulneráveis’.
Confira o vídeo:
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.