Sob efeito da seca e fortes geadas, o Pantanal já registra o mesmo patamar de área destruída pelo fogo no mesmo período do ano passado, quando sofreu o pior desastre ambiental da história.
Do início do ano até sábado 21, a área já havia perdido 261.800 hectares para o fogo, o equivalente a dois municípios do Rio de Janeiro. Os dados são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais do Departamento de Meteorologia (Lasa), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A aceleração das queimadas ocorre pouco depois do término de setembro, o mês que apresenta mais focos de incêndio historicamente. A área mais crítica é o sul do Pantanal do Mato Grosso do Sul, ao contrário do ano passado quando os incêndios se alastraram primeiro pelo Pantanal do Mato Grosso.
Após a tragédia de 2020, quando cerca de um terço do Pantanal foi devastado, as chuvas não foram suficientes para recuperar rios e inundar as baías e os corixos.
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