Padilha reconhece o crescimento do centrão nas eleições, mas minimiza impacto em 2026

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, reconheceu nesta segunda-feira 7 o crescimento do centrão no primeiro turno das eleições municipais, mas negou que isso vá se refletir no pleito de 2026.

“Já tinha tido em 2020 um crescimento dos partidos de centro, de centro-direita no país nas eleições municipais, esse crescimento teve uma continuidade, um aumento de vários destes partidos, e o crescimento também importante do PT e do PSB”, pontuou.

Segundo ele, entretanto, isso não deve se refletir nas eleições de 2026. “Tentam fazer uma relação direta entre o que é o resultado da eleição municipal com a eleição nacional, que nunca existiu no Brasil. Não existe essa relação“, disse.

No pleito deste ano, o MDB foi o partido que elegeu o maior número de vereadores. Outros nomes do ‘centrão’ como PP e União Brasil também conseguiram um bom resultado, ficando entre as cinco legendas mais votadas.

Já em relação aos prefeitos, o destaque fica com o PSD, sigla que desbancou o MDB com 882 prefeituras no primeiro turno. O segundo lugar ficou o MDB, que fez 882 candidatos.

A expressiva vitória do PSD fez a sigla reverter um fenômeno que marcava a política brasileira, pelo menos, desde as eleições municipais dos anos 2001: o fato de que o MDB era, rotineiramente, a sigla com a maior quantidade de prefeitos eleitos no País, desde os tempos em que ainda se chamava PMDB.