Pacheco quer votar Precatórios nesta quinta e minimiza risco de ‘bola de neve’ bilionária

'Essa [solução] que está consubstanciada na PEC é a solução possível', alega o presidente do Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Apoie Siga-nos no

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira 29 que pretende colocar em votação no plenário, na próxima quinta 2, a PEC dos Precatórios. O texto pode ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça nesta terça 30.

Pacheco, que participou de um evento promovido por empresários paranaenses, afirmou ter “compromisso e senso de urgência com essa questão”, em referência à PEC.

Mais cedo, a Instituição Fiscal Independente, vinculada ao Senado, divulgou um cálculo segundo o qual a PEC dos Precatórios pode gerar uma “bola de neve” de até 850 bilhões de reais em precatórios não pagos até 2026.

“Não se sabe, até o momento, o tratamento a ser dado aos precatórios não expedidos. O risco é a criação de uma espécie de ‘limbo’, em que o precatório não existiria (já que não terá sido expedido), mas, sob o aspecto econômico, representaria uma dívida para a União”, diz a IFI.

Pacheco tentou rebater os argumentos da instituição.

“Quando eu vejo o IFI fazer as críticas, eu respeito todas elas, mas também não apresentam solução, não. Porque como a gente paga precatórios, dentro do teto de gastos e com espaço fiscal para o Bolsa Família? Eu quero uma resposta que seja convincente, porque até agora eu não tive”, alegou o presidente do Senado. “Essa [solução] que está consubstanciada na PEC é a solução possível.”


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.