O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que a declaração do presidente da República sobre a possibilidade de não haver eleições foi “infeliz” e sujeita a uma “retificação”.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Pacheco disse ainda que serão considerados “inimigos da nação” todos os que defenderem retrocessos, “frustrando eleições, defendendo intervenção militar ou rememorando Atos Institucionais”.
“É evidente que o presidente, ao falar da perspectiva de frustração de eleições, foi infeliz. Quero crer que ele próprio reconheça que sua intenção não deve ter sido dizer que não terá eleições em 2022 [e sim] mais um exercício de argumentação para defender sua tese do voto impresso”, pontuou o parlamentar.
“Eu considero uma declaração infeliz, sujeita a um esclarecimento e a uma retificação. E gostaria muito de acreditar que, quando se diz algo assim, é no sentido conotativo de que, sem eleições limpas, isso afetaria a legitimidade das eleições de um modo geral”, acrescentou.
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